​​Realizada pela Secretaria da Fazenda na manhã de quinta-feira (18), a operação Clone teve como alvo empresas de um grande grupo do ramo de bebidas. Todas suspeitas de inadimplência fraudulenta do ICMS, embaraço de fiscalização e organização de fraude fiscal estruturada.


Nas unidades industriais em Tatuí e Diadema, os agentes fazendários apreenderam documentos fiscais, equipamentos e arquivos digitais. Em Diadema, três inscrições estaduais foram suspensas. Um fato curioso: no final da quarta-feira,  (17/5), houve tentativa de abertura de outra empresa no mesmo endereço da fábrica cuja inscrição estadual foi cassada pela Fazenda em dezembro de 2016. Porém, o Fisco agiu rápido e suspendeu imediatamente a inscrição hoje pela manhã.


Os dois escritórios situados na Lapa, na capital paulista, estavam fechados e sem funcionários. Ato contínuo, a Fazenda já bloqueou as inscrições destas empresas, impedindo a emissão de notas fiscais, pois não foram constatados indícios de atividade operacional nos locais diligenciados.


Ainda na fábrica de Tatuí, os fiscais localizaram diversas notas fiscais de produtos cuja operação de saída estaria vinculada aos escritórios da capital paulista. Não foram identificados, até o fechamento do dia, documentos fiscais emitidos pela fábrica de Tatuí. Na ação também foram apreendidos computadores e arquivos digitais, sendo instaurado o devido procedimento administrativo para apuração dos fatos constatados.


De posse do material coletado e após análise detalhada, além de ampla defesa, a Secretaria da Fazenda deve dar seguimento à decisão definitiva em relação à cassação de todas as empresas envolvidas. A operação contou com o apoio das Delegacias Regionais Tributárias da Capital II (DRTC-II), de Sorocaba (DRT-4) e do ABCD (DRT-12), do Grupo de Atuação Especial para Recuperação Fiscal – GAERFIS da Procuradoria Geral do Estado e oreforço de militares do 24º Batalhão da PM em Diadema. ​​